Site Grátis

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Taffarel


TaffarelTaffarel
Cláudio André Mergen Taffarel


Posição: Goleiro
Data de Nascimento: 08/05/1966
Naturalidade: Santa Rosa (RS)

Carreira: Internacional: 1985 - 1990
Parma: 1990 - 1993
Reggiana: 1993 - 1994
Atlético-MG: 1995 - 1998
Galatasaray: 1998 - 2002
Parma: 2002 - 2002

Títulos:
Torneio Bicentenário da Austrália - 1988
Copa América - 1989 - Brasil
Recopa Européia - 1993 - Parma
Copa do Mundo - 1994 - Brasil
Campeonato Mineiro - 1995 - Atlético-MG
Copa Conmebol - 1997 - Atlético-MG
Copa América - 1997 - Brasil
Copa da Uefa - 2000 - Galatasaray
Copa da Itália - 2002 - Parma

Em 1983, quando tinha 17 anos, Taffarel era goleiro do pequeno Tupi de Crissiumal. Apareceu no Grêmio, fez testes e foi reprovado. No ano seguinte, também foi mandado embora do Internacional-RS. Só seria aprovado em sua terceira tentativa, de novo no Colorado, dois anos depois.

Frio, seguro, arrojado nos casos de necessidade, Taffarel sempre teve que trabalhar muito para mostrar o seu valor. Seis meses depois de passar pela peneira do clube, ele era campeão mundial de juniores pela Seleção Brasileira, em Moscou. O ano era 1985 e, naquele tempo, Taffarel ainda era chamado de Cláudio. O colorado tentava trazer o goleiro russo Rinat Dassajev, mas acabou desistindo. Então o jovem goleiro teve seu espaço e aproveitou.



Campeão mundial Sub-20 em 1985

Promovido a titular do Internacional em setembro, se tornou ídolo imediato de uma torcida acostumada com goleiros sensacionais como Manga e Benítez. Muito jovem, Taffarel marcou presença no Brasileiro de 1986, quando foi uma das revelações da competição. Também ficou marcado por uma agressão ao árbitro José de Assis Aragão, ficando suspenso por 45 dias. Mas isso pouco afetou o crescente status de ídolo, que lhe acompanharia por toda a carreira.

Taffarel rapidamente se tornou uma presença nacional de destaque, com sua convocação sendo praticamente exigida por toda a torcida brasileira. Foi campeão do Torneio Bicentenário da Austrália e daquele momento em diante, se tornou titular da Seleção Brasileira.


Recortes de jornais mostrando
o prestígio nacional de Taffarel
Ele nunca teve muita sorte com a camisa colorada em Gre-Nais e acabou saindo do clube sem títulos. Mesmo assim, com suas defesas milagrosas, levou o Inter às finais das Copas União (Brasileiro) de 1987 e 1988, sendo eleito o melhor goleiro nas duas competições, nas quais o colorado terminou com o vice-campeonato. Pela Seleção Brasileira, foi medalha de prata em Seul, se consagrando ao pegar três penalidades na disputa com a Alemanha Ocidental nas semifinais.

Na fracassada Copa do Mundo de 1990, o goleiro colorado foi o único jogador que saiu com o prestígio intactoEm 1990, Taffarel deixou o Inter e tornou-se o primeiro goleiro brasileiro a jogar no futebol italiano, defendendo o Parma e, depois, o Reggiana. No dia 1º de maio de 1994, enquanto o Brasil lamentava a morte de Ayrton Senna, Taffarel pegou uma penalidade contra o Milan no San Siro.

Taffarel tornou-se um especialista em defender pênaltis, além de contar com muita sorte nas cobranças que batem na trave ou passam longe do gol. Foi assim na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos, quando segurou a cobrança do italiano Massaro e viu Roberto Baggio isolar a bola por sobre o travessão.



O goleiro
do Tetra
Na Copa do Mundo de 1998, Taffarel também foi decisivo: na partida contraa Holanda, lá estava ele para colocar o Brasil em mais uma final. Defendeu as cobranças de Phillip Cocu e Ronald de Boer, uma espécie de resposta a seus ferozes críticos. Foi ainda o melhor jogador brasileiro na decisão, salvando o Brasil de uma derrota ainda maior contra os franceses. Na sua despedida pela Seleção Brasileira, Taffarel completou 19 partidas em Copas do Mundo, recordista brasileiro ao lado do também gaúcho e colorado Dunga.

Conquistou pelo Galatasaray, da Turquia, a Copa da Uefa de 2000, título inédito para uma equipe turca. As defesas de Taffarel, em especial uma na morte súbita em cabeceio de Thierry Henry, além da sua sorte na cobrança decisiva de pênaltis contra o Arsenal (ING), foram fundamentais. Foi eleito o melhor em campo na final e foi recebido como herói pelas ruas de Istambul.Em 2002, deixou a equipe turca para atuar no Parma (ITA) onde encerrou a carreira.
FONTE: site "Clássico Gre-Nal - A maior rivalidade do Brasil"
(http://www.classicogrenal.com.br/)


Voltar

Nenhum comentário:

Postar um comentário