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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Luís Carlos Winck


Luís Carlos WinckLuís Carlos Winck
Luís Carlos Coelho Winck


Nascimento: 05/01/1963
Naturalidade: Portão (RS)
Clubes que atuou
1981-1989 Internacional
1990 - Vasco da Gama
1991 - Internacional
1992 - Vasco da Gama
1993 - Grêmio
1993 - Corinthians
1994 - Atlético Mineiro
1995 - Botafogo
1995 - Flamengo
1996 - São José-POA
Trajetória no Inter
129 jogos
48 vitórias
45 empates
36 derrotas
O lateral de uma década (matéria reproduzida da Revista do Inter nº 45)
Luis Carlos Winck foi o dono da camisa 2 nos anos 80
Por Juliano Soares
O Internacional é uma fábrica de bons jogadores. A gestão das categorias de base do Clube é referência para times de todo o mundo. Em todos os anos ao menos um grande jogador a base do Inter revela. Os atletas crias da casa acabam tendo uma identificação muito grande com o Inter é o caso de Luís Carlos Winck formado na base do Internacional e revelado ao profissional em 1981. Winck criou uma relação de amor com o Clube e vestiu a camiseta colorada por quase uma década.
Quando surgiu para o futebol profissional Winck tinha apenas 18 anos, mas não se intimidou e já mostrou características típicas de um bom lateral. Tinha velocidade, força na marcação, bom passe e chegava com muita qualidade no fundo do campo para fazer os cruzamentos para área, uma de suas especialidades.
Logo no início de sua carreira, Winck teve a honra de fazer parte de um dos grandes times da história do Internacional, a equipe que se sagrou tetra-campeã gaúcha em 1984. Jogando ao lado de grandes jogadores como Dunga, Mauro Galvão, e o uruguaio Ruben Paz, um dos melhores meias da década de 80, Luís Carlos Winck teve tranquilidade para, desde muito novo, mostrar toda sua qualidade.
As atuações de Winck com a camisa do Inter foram tão boas que lhe renderam diversas convocações para a seleção brasileira. Ele disputou duas as Olimpíadas seguidas em Los Angeles no ano de 1984 e Seul. A Seleção Olímpica de 84 chegou a ser conhecida como Sele-Inter, devido ao grande número de jogadores colorados que defendiam o Brasil (apenas quatro não atuavam no Internacional). Em ambas as Olimpíadas Luís Carlos Winck voltou para a casa com a medalha de prata no peito. O lateral direito talvez seja um dos melhores jogadores brasileiros que não conseguiram ir à uma Copa do Mundo.
Após jogar quase a década toda a década de 80 no colorado, Winck se transferiu em 1989 para o Vasco, ganhando no clube carioca seu único título nacional. Depois do título nacional de 1989, teve uma séria contusão, que acabou o tirando da disputa por um lugar na Copa de 1990. Diversas transferências, praticamente uma por ano entre 1990 e 1996, fizeram Winck jogar por grandes clubes como Corinthians, Flamengo e Atlético Mineiro, antes de se aposentar em 1996 no São José de Porto Alegre. Winck está atualmente envolvido em um projeto do São Raimundo, clube de Manaus, para o retorno às principais divisões do futebol nacional.


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