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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Librelato


LibrelatoLibrelato
Mahicon José Librelato da Silva


Nascimento: 30/3/1981
Naturalidade: Orleans (SC)

Trajetória no Inter:
22 jogos
8 vitórias
5 empates
9 derrotas
10 gols

Librelato vive no coração dos colorados (matéria reproduzida da Revista do Inter nº 42)

Jovem atacante que morreu aos 22 anos deixou a sua marca como jogador do Inter
Por Juliano Soares
Uma grande promessa do futebol do brasileiro, um jogador de técnica refinada e personalidade forte, que com apenas 22 jogos disputados com a camisa do Inter conquistou um grande espaço no coração dos colorados, e hoje sem dúvida nenhuma é um dos ídolos eternos de boa parte da torcida. Este é Mahicon Librelato.
Catarinense de Orleans começou a sua carreira no futsal. Representando sua cidade ganhou vários campeonatos regionais, foi destaque num torneio chamado ‘Moleque Bom de Bola’ e realmente Mahicon era muito bom de bola. Desde cedo o garoto gostava de marcar gols e já tinha fama de artilheiro. Certa vez, em um campeonato regional, Mahicon havia marcado apenas um gol durante toda a trajetória de seu time, porém a equipe conseguira se classificar para a final. Para alcançar a artilharia da competição Mahicon precisava fazer 10 gols na final uma missão praticamente impossível, mas o craque foi além. Fez onze gols e o time de Orleans venceu seu arqui-rival Forquilinha por 12 a 1 e se sagrou campeão regional.
Atuações como esta fizeram o tio do jogador, Lussa Librelato o levar para realizar testes nas categorias de base do base Críciuma. Era a chance que Mahicon precisava para mostrar todo o seu talento. No time catarinense foi ídolo da torcida. Em 2000 sagrou-se campeão catarinense de juniores. Em 2001 foi artilheiro do Campeonato Catarinense com 19 gols e vice-campeão. Na partida entre Críciuma e Sergipe pela série B Mahicon mostrou toda sua garra, força de vontade e oportunismo.  Ajudou o time a não cair para a Série C ao marcar um gol, com ombro deslocado.
No Inter a história não foi muito diferente. Mahicon foi uma aposta da direção que investiu pesado para ter o jogador no Beira-Rio. Librelato foi o responsável pela maior transação do futebol catarinense, até então, os valores giraram em 850 mil na compra de 50% do passe, mais 4 jogadores do Internacional cedidos por empréstimo.
Mahicon brilhou e criou vínculos com a torcida colorada. Jovem, ágil e impetuoso, o catarinense encantou a todos. Marcou gols decisivos e mostrou ter estrela de um grande talento do futebol. Seu primeiro gol pelo Internacional foi contra seu ex-clube, na extinta competição Sul-Minas. O jogador não comemorou em respeito ao Tigre porém foi criticado pelo técnico Alexi Stival o Cuca do Criciúma, que discutiu com o jogador a beira do campo. Sempre que teve oportunidades no time titular Librelato não desapontou.
Seu último gol pelo clube foi em uma vitória sobre o Paysandu por 2 a 0 em Belém, pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2002. A vitória salvou o Internacional do rebaixamento à Série B, o que o faz ser lembrado como ídolo pela torcida, além de seu carinho e identificação com o Internacional. Infelizmente dias depois sofreu um acidente de carro em Florianópolis e veio a falecer. Nos dias de hoje, pode-se ver em dias de jogos no Estádio Beira-Rio uma faixa que diz "Librelato Vive".

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