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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Gamarra


GamarraGamarra
Carlos Alberto Gamarra Pavón


Carreira:
Cerro Porteño: 1991 - 1992
Independiente: 1992 - 1993
Cerro Porteño: 1993 - 1996
Internacional: 1995- 1997
Benfica: 1997 - 1998
Corinthians: 1998 - 1999
Atlético de Madrid-ESP: 1999 e 2000
Flamengo: 2000 - 2001
AEK-GRE: 2001 - 2002
Internazionale: 2002 - 2005
Palmeiras: 2005 - 2006
Olímpia: 2007
Títulos:
Campeonato Paraguaio (1990 e 1992),
Pré-Olímpico (1992)
Campeonato Argentino (1994)
Campeonato Gaúcho (1997)
Campeonato Brasileiro (1998)
Campeonato Paulista (1999)
Campeonato Carioca (2001)
Copa da Grécia (2002)
Medalha de Prata nas Olimpíadas de Atenas (2004)
Participação em Copas: 3 (1998, 2002 e 2006)



Gamarra, o pai da área colorada (matéria reproduzida da Revista do Inter nº 35)
Durante o ano de 1997, com seus 88 anos de história, o Sport Club Internacional apresentava à torcida um time promissor, dotado de inegáveis virtudes. No gol, tinha a segurança de André, nas laterais as presenças de Luciano e Enciso, no meio – campo os incansáveis Fernando e Anderson, aliados à criatividade de Sandoval. A dupla infernal, Fabiano e Christian, completavam a equipe colorada. Porém, meses antes das camisas 7 e 9 virarem a febre vermelha em Porto Alegre, o torcedor já idolatrava a número 4, que pertencia a ninguém menos que Carlos Alberto Gamarra Pavón. Mais um grande zagueiro na vida do Internacional.
O magnetismo que existe entre a Academia do Povo e defensores estrangeiros não é novidade para os colorados. O Clube já conviveu com o chileno Figueroa, nos anos 70 e o uruguaio Oscar Aguirregaray, na década de 80. O primeiro fez o gol iluminado contra o Cruzeiro, que deu o primeiro título em Brasileiros para o Internacional. O segundo integrou a equipe que venceu o Gre-Nal do Século. Gamarra surgiu em 1996 apenas para confirmar isso. O paraguaio chegou ao Inter sem muito alarde, depois de ter sido contratado junto ao Cerro Porteño.
Na época com 25 anos, Gamarra desembarcou bem recomendado por Paulo César Carpegianni e de forma tímida jogou para se eternizar no coração dos colorados. A estréia aconteceu no confronto entre Internacional e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro de 1996. O resultado foi 1x1, mas os mais de 40 mil torcedores que tomaram o Gigante testemunharam o nascimento de uma nova idolatria.
Dali adiante, Gamarra já mostrava as credenciais que o levariam para a Seleção do Paraguai e em pouco tempo conquistou para si a braçadeira de capitão. Dentro de campo demonstrava força e alta qualidade técnica que o transformariam num dos defensores mais leais do futebol mundial. Possuía imposição na bola aérea e facilidade para sair com a bola dominada. Atualmente, em conversas de futebol, Gamarra é alçado como parâmetro para definir a qualidade de um zagueiro. Em 1997, o Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho contra o Grêmio. Fabiano Souza aparece para os holofotes com um belíssimo gol em cima de Danrlei. Aquele jogo, ao seu final, expressava dois extremos: a alegria pelo título e a consternação pela saída ídolo paraguaio do Clube.
Num último esforço, os colorados em coro pediam que Gamarra permanecesse no Internacional. A taça já não importava mais e sim a preservação de um futebol aguerrido e de qualidade, algo poucas vezes visto quando fala-se em zagueiros no Brasil. Após a passagem pelo Internacional, Gamarra esteve na Copa de 1998, defendendo seu país. Mostrou ao mundo como se joga 360 minutos de uma competição sem cometer uma única falta. Enfrentou, com o braço machucado, a pressão da seleção francesa composta Zinedine Zidane, Barthez e Thuram. Ao longo da carreira, ele acumula passagens por grandes times brasileiros, como Flamengo, Corinthians e Palmeiras, entretanto, ele se diz torcedor de apenas dois Clubes: Cerro Porteño e Sport Club Internacional.



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